sexta-feira, 3 de julho de 2015

3 anos depois

Três anos se passaram e eu havia esquecido isso aqui.
Três anos se passaram e eu sinto as mesmas coisas dos textos abaixo.

É, pelo visto nada mudou. Sinto um grande vazio que não sei com o que preencher.
O que eu faço parecem perder o sentido com o tempo. Como se num repente
as coisas perdessem significado num mar de possibilidades.

Me sinto sozinho. Sozinhe. Sozinha. Odeio ter que ficar monitorando o que falo, odeio
as pessoas não entenderem que outras simplesmente não são o óbvio.

Me sinto só. Tento escapar para outras coisas, mas tudo me faz voltar a isso. Solidão.
E me anseia a dúvida se isso é o que chamam de depressão ou na verdade é a real falta de
significância na vida. Parece que já bastou até onde foi. Sei lá.

Dores antigas ainda surgem. Vontades de nada. De parar e fechar os olhos até que tudo isso 
acabe. Todos os problemas parem. Abandonar tudo. Ir para um caminho inédito, longe de todos. Sumir. 

Um menino, que já foi de me interesse, desapareceu de casa há algumas semanas. Ainda vivo, pois foi visto várias vezes por outros, mas por ai. Se perguntam porque ele faria isso. Para mim parece reasonable. Simplesmente querer se afastar de tudo. Ir para outro lugar. Trilhar sem rumo. Fazer algo que ninguém faz. Viver coisas que ninguem viveu ou pelo menos se preocupou de escrever para contar como foi.

Escrevo aqui da cama, mas queria estar deitado de olhos fechados esperando tudo isso acabar. Problemas diminuírem. Responsabilidades desaparecerem. Ninguém gosta de responsabilidade. Responsabilidade é ensinada, imposta, grudada, encravada.

Minha irmã está na sala com a namorada. Amor lindo. Para mim me dá repulsa. Não do amor. Mas como eu sinto cada vez mais que não existe amor dentro de mim. Como se na verdade eu tivesse tomando nojo de amor. Amor inventado. Amor como sentimento romantico e fictício. Algo que não existe. Construído. É um amor que muitos falam, mas ninguém sabe realmente o que é. Penso o quão monstro eu estaria sendo por pensar isso, mas na verdade não estou. É um sentimento que surge de mim sem eu querer. E tem acontecido.

Alguns vão justificar que é por eu estar machucado tão profundamente pelos meus relacionamentos anteriores. E eu pergunto: será? Parece muito fácil justificar algo pela sua falta. Mas e quando na verdade é simplesmente algo que pode acontecer. O não amor. A não empatia. E isso não me faz alguém ruim. Ou faz? Ou so me faz apatico? Não sei. Não sei se quero me preocupar com isso. Não sei se o fato de isso me incomodar é algo que deveria me preocupar. Talvez me façam tanto questionar isso que eu to fazendo isso agora. Não sei.

Quero deitar e esperar. Abandonar tudo. Ficar umas semanas deitado de olhos fechados e deixar o mundo se acabar ao meu redor. Ou simplesmente mudar de mundo. Mas como? 

Ainda preciso descobrir... talvez.

sábado, 28 de abril de 2012

I will be - CA

Entao eu transbordei num mar de lagrimas. Chorar por dentro foi tao avassalador que veio para fora. Em lagrima grossa, eu chorei. Queria que ele me odiasse tanto quanto amou. Talvez até mais. Porque do odio, nada mais eu tiraria. Nada mais eu faria.

Ficar com ele foi ótimo, mas nao sei o que sera daqui para frente. Ele diz querer ficar comigo todos os dias, mas por mim nao é reciproco e isso doi. Mais em mim do que nele. Mais odio do destino do que do coracao. Odio daquele momento que eu chamei ele. Odio do que eu senti e ainda sinto.

Quero sumir por um tempo dele. Quero deixar o vento espalhar agora. Nao ter que tocar no assunto mais. Acho que chegamos nos nossos limites. Isso faz mal.

Só quero respirar com a certeza que ele encontrou alguem igual a mim, só que bom. Alguem que saiba atender as demandas dele. Alguem que acredite naquele monogamico que eu nao acredito.

domingo, 22 de abril de 2012

Buracos

Nao sei o porque, mas todo dia eu feeling as if I was dying a little. Morrendo pela falta de algo. Morrendo por algo. Nao sei se achei realmente o que quero na vida. Contudo, nao sei se realmente quero achar.

Tenho tido esses momentos depressivos que nao sei explicar. Talvez seja meu corpo buscando uma reflexao. Ou ele simplesmente cansado de tudo isso. Nao sei

Senti vontade de ninguem. De estar só. Num buraco. Só eu e meus pensamentos. Sem movimento. Como se tudo que eu pensasse pudesse se projetar diante de mim para eu analisar. Para eu viver da forma que eu quero. Como se estar naquela virtual da minha mente fosse mais legal do que essa realidade oprimida.

Sinto cada vez mais vontade de fazer de novo. Largar tudo. Uma vida inteira e comecar de novo. Em outro lugar. Com outras pessoas. Mas o que exatamente me impede disso? Até quando algo vai me impedir disso?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

EU

Sei que faz 10 anos que nao venho aqui, mas hoje deu uma vontade louca de escrever e como alguem comentou sobre blog hoje, decidi vir aqui.

Olhei pra minha vida e parei. Ela tá como eu quero? Nao. Por que eu nao to morando aonde quero? Por que nao to com quem eu quero? Talvez e nao. Só que descobrir que nao consigo ficar parado num lugar só. Sou nomade! 

Adoro a minha casa, adoro minha familia, mas sinto que preciso me afastar cada vez mais. Olhar pra um lugar e explorar ele. Conhecer outros lugares, viver com outras pessoas. Pode ser estranho ali ou até pouco conhecido. Ter um pouco da minha privacidade. Ou nem isso. Poderia viver com amigos. Mas longe!

Quero ter aquela adrenalina da responsabilidade as vezes. Quero poder trazer alguem que eu possa namorar em casa. Quero poder dizer que to construindo algo pra chamar de meu.

Dá um aperto olhar no final do corredor ou pela janela e ter que me afastar das duas mulheres da minha vida, mas nao sei. Sinto que faria bem tanto pra mim quanto pra elas. (Pra minha avó talvez nao. Quero aproveitar muito ela ainda. Muito mesmo)

Tenho que resolver isso...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Medo / Fear


Acordei e vi fotos da tragédia que ocorreu na regiao Serrana do Rio de Janeiro. Fotos chocantes. Fotos tristes. Fotos pesadas. Aos poucos fui entrando nesse mundo de destruicao e fui sentindo ( nao na mesma proporcao que os que viveram a tragédia) tudo aquilo que os moradores podem ter passado. Veio assim a minha cabeca:

Imagina voce um dia, ver uma gota lá fora, e pensar que será uma chuva. Contudo, acaba que aquela chuva é o inicio de uma futura destruicao. Destruicao do seu lar, do seu carro, da sua rua, da sua cidade e talvez da sua vida. Passar o dia lutando contra aquela massa incontrolável marrom que tenta invadir sua casa. A mesma que acaba de matar o filho do vizinho. A mesma que está estragando sua geladeira. A mesma que mais tarde cobrirá tudo, mudando e marcando sua vida para sempre.

Vou citar a frase que mais me marcou, dita por uma menina após ser perguntada por um reporter o que mais havia marcado ela. Ela disse: " Acordar de manha, abrir a porta, e ver um mar de gente morta pela rua. Vizinhos e casas...".

Agora imagina como eles nao estao. O medo de cada simples chuva. Medo de que assim que comece a chover, tudo poderá comecar de novo. O trauma de achar que toda chuva é para destruir. Muitos levam até para o lado religioso. Outros falam que é culpa do homem que tem feito mudancas na natureza. Acho que isso nao é hora de por culpados e sim de cuidar das pesssoas.

Nao gosto de compartilhar foto de tragédia, mas quero que muitos vejam como me senti e pensem em ajudar das próximas vezes que acontecer uma tragédia. http://especiais.ig.com.br/zoom/enchentes-no-rio-de-janeiro/

English Version:

I woke up and saw some pictures from the tragedy that happened at the Mountain towns north of Rio de Janeiro. Shocking pictures. Sad pictures. Strong imagens. Slowly I was diving into this world of destruction and I started feeling (not with the same proportion those who lived the tragedy) everything that that people may have gone through. That popped from my mind:

Imagine one day, you see through the window a rain drop outside, and think it'll rain. Nevertheless, it ends up that that rain is actually the begining of a future destruction. Destruction of your home, your car, your street, your city and maybe your life. Spending the day fighting against that unstoppable brown mass is trying to invade your house. The same mass that just killed your neighbour's son. The same one that is ruining your fridge. The same mass that later will cover everything, changing and marking your life forever.

I'll cite a quote, that marked me, said by a girl after been asked by a reporter what have marked her the most. She said: " Walking up in the morning, opening the door, and seeing a sea of dead people in the street. Neighbours and houses...".

Now imagine how these people are right now. Fearing every single rain.  Fearing that if it starts raining everything might starts again. The trauma of thinking every rain is going to destroy. Many people take it to a religious side. Others say it's human's fault because they have made changes in the nature. I reckon this is not time to blame people and yes to help them.

I don't like to share photos of disasters, but I want many to see what I felt and  I want them to think about helping next time a tragedy happens: http://especiais.ig.com.br/zoom/enchentes-no-rio-de-janeiro/


domingo, 30 de janeiro de 2011

Todos queremos ser jovens / We all want to be young

Esse é um vídeo super interessante sobre juventude. Ele é alto explicativo.

English Version:

     This video is a very interesting video about youth. It speaks for itself.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Use protetor / To wear sunscreen


Aqui trouxe um video que sempre mexeu muito comigo. Ele dá avisos sobre o futuro e como comportar-se na vida. Eu confesso que choro sempre que vejo, principalmente pela música. Eu assisti-o pela primeira vez no casamento da irma de um grande amigo! Acho que desde lá eu me apaixonei por ele. Passarei a usar cada do video palavra como dilema desse blog e da vida!

English Version:


Here I bring a video that touched me very much. It gives advices about the future and how to behave in life. I confess that I cry every time I watch it, mainly due the music. I saw it for the first time at a great friend's sister's wedding! I reckon ever since I felt in love with it. From now on I will start using every single word from this video as dilemma for this blog and my life!